Núcleos envolvidos
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atendimento de jovens e famílias

Fortalecimento das famílias apoia
o desenvolvimento dos jovens

Formar integralmente o jovem é também olhar para sua base. Nesse sentido, o Programa Ação Família trabalha visando fortalecer a condição psíquica dos participantes e incentivando formas diversificadas para rever limites e desafios para melhorar a qualidade de vida das famílias que vivem em vulnerabilidade.

O programa tem como principal estratégia as reuniões socioeducativas. No ano de 2012, elas aconteceram em seis núcleos no território: Clube da Comunidade Tide Setubal, Galpão de Cultura e Cidadania, Procedu, CEU Três Pontes, EMEF Armando Righetti e EMEF Professor Chico Falconi.

Os encontros reuniram 150 famílias, durante o ano, e trabalharam com a problematização de diferentes situações sobre convivência com os filhos, relação com a escola, saúde e moradia, consumo e orçamento familiar, habilidade e talentos, trazendo novos conhecimentos e referências para a vida em casa e no território.

A relação com os filhos em casa, na escola e no território recebeu uma abordagem que deu destaque ao diálogo. Ganharam espaço questionamentos sobre o papel dos pais nessa fase, as diferenças de geração e como atuar diante da proibição total X a liberdade descuidada. A preocupação com a proximidade com drogas, muito associadas aos bailes funks, também entrou em pauta. Na convivência com os jovens nessa fase de transição, na qual os pais se deparam com o desejo de novas experimentações, de autonomia e sonhos, as dinâmicas revelaram o quanto é fundamental negociar e estabelecer combinados.



As escolas aparecem como um espaço de convivência dos filhos no qual as famílias têm dificuldade de adentrar. A violência foi citada como um problema que coloca professores e alunos em conflito, e a qualidade da educação foi também questionada. Desconstruir a prática da “culpabilização” foi um dos desafios nesse eixo (leia mais no link Fortalecimento – Escolas Públicas).

Orçamento familiar, sustentabilidade e o reconhecimento de potencialidades das famílias a partir dos próprios saberes se alinharam nas discussões sobre geração de renda. Refletir sobre a facilidade do crédito apareceu contextualizado no contraponto da oportunidade da compra e da sua real necessidade. A organização de uma relação de gastos do mês apareceu como novidade para a maioria das famílias participantes. Aumentar a renda com os próprios saberes também surgiu como uma nova possibilidade, fortalecida com a criação do livreto Rede de Saberes, compartilhado entre os grupos, com as habilidades de quituteiras, costureiras, organizadores de festas, entre outros. Pensando em novas oportunidades nesse sentido, o Ação Família oferece também módulos na Oficina Escola de Culinária (leia mais), projeto com apoio do Instituto Lojas Renner.

A atuação no coletivo, para melhoria do território, foi tema dos encontros sobre saúde e moradia e sobre participação social. No levantamento sobre o lugar onde as pessoas podem se reunir, as escolas foram eleitas em todos os grupos. Um levantamento apontou outros espaços com apresentação de fóruns, lideranças e resultados. Entre eles, o Fórum dos Moradores do Jardim Lapenna e Adjacências, que, a cada ano, ganha espaço na comunidade (leia mais em Mobilização).

Fotos: Divulgação